sábado, 26 de junho de 2010

Compra-se uma nova vida...

onde se possa ver um par de caras novas a cada dia. Onde nas ruas cresçam novas árvores que gerem novos ares, que criem esperanças.
Busco uma vida tranquila, porém não pacata.
Quero virar a esquina e ver que pintaram de lilás o casarão que é branco há 20 anos. Quero caminhar até a praia e não sentir que as pessoas são as mesmas. Quero sentir que estou sob um céu diferente a cada dia e que pra isso eu não precise tomar um trem, um ônibus ou um avião.
Que pra isso eu não precise passar pelas burocracias que igualmente se repetem em todos os lados.
Quero uma mudança sutil, mas que faça a diferença.
Quero uma mudança que não dependa só de mim.
Não quero um mundo novo, quero apenas uma novidade nesse mundo.
Quero um dia sem as mesmas responsabilidades, sem os mesmos caminhos, sem a certeza do mesmo destino.
Quero que não exista a noção do tempo, a noção do espaço.
Quero que tudo o que é permanente se torne fugaz e quero que seja fugaz o que parece eterno.

domingo, 13 de junho de 2010

Uma tarde a esmo.
Um par de horas pra conversar, dizer besteira e ouvir aquelas velhas canções...
Disso sim eu sinto falta.
De sentar na beira da cama e não pensar no que tá acontecendo lá fora. Pegar o violão e tocar aqueles mesmos acordes em centenas de ritmos distintos.
Ter um mundo diferente sem sair de casa.
Quem lembra daquelas tardes de chocolate e salgadinhos? Quem lembra dos acordes da guitarra que já não soa?
Das teclas brancas, das teclas negras.
Eu lembro.
Eu não busco a agitação, não busco as ruas cheias de gente. Não quero o capitalismo selvagem, desprezo as malditas aparências e é possível desfrutar sem tudo isso.
os meus 'pequenos momentos de felicidade' eram imensos nessas velhas horas.
E de que me importa que não se repitam?
As lembranças fazem parte do seleto grupo de coisas eternas, não é mesmo?
É, talvez eu esteja outra vez tentando viver do passado. Mas quem não faz isso? Quem despeja as lembranças na privada e dá a descarga antes de dormir?
O presente é passado também. Ou é mentira que o tempo não pára?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Errealitate

He fracasado.
No quería sucumbir pero lo hice.
Y es que no se trata de fatalidad...¡Es la más cruda realidad!
Mi camino se ve cada vez más oscuro. La lucecita que me alumbra está cada vez más débil. Hay una brisa que no se acaba y que sopla cada día más fuerte sobre mi vela.
Ya no me agarro en lo concreto. Ya he visto que lo concreto tambien se esfuma, y lo hace más rapido que la fantasia.
Si sigo aquí es por la fantasia.
La realidad, la verdadera, me aleja de la vida cada día más. Las pequeñas cosas que me regalan mi imaginación son las que me dejan seguir adelante.
Yo sé que esas tambien se acaban. Sé que no se puede vivir de ilusiones. Me lo han dicho miles de veces a lo largo de mi corta existencia. Eso lo escuché siempre: la caída te duele según el tamaño de la escalera... Pero ya no me preocupa eso. Tampoco consigo subir tan alto. La puta realidad no me deja despegar los pies del suelo. Siempre echando agua fria a mis sueños...
La lucecita brilla, aunque ya casi se apaga, y me dice que hay que seguir creyendo, que basta con creer. Pero sabes qué? La realidad me dice que me cansaré de creer... Ya no sé si puedo creer lo suficiente para conseguirlo. Ya no sé si puedo algo. Ya ni me preocupo más en sonreír a los demás. ya no quiero mostrar una mentira. Ya no aguanto...
Necesito una chispa que devuelva la fuerza a mi farol. Sola ya no puedo...
Basta ya que me digan que tengo que seguir. Siempre se les olvida decirme cómo...