domingo, 13 de junho de 2010

Uma tarde a esmo.
Um par de horas pra conversar, dizer besteira e ouvir aquelas velhas canções...
Disso sim eu sinto falta.
De sentar na beira da cama e não pensar no que tá acontecendo lá fora. Pegar o violão e tocar aqueles mesmos acordes em centenas de ritmos distintos.
Ter um mundo diferente sem sair de casa.
Quem lembra daquelas tardes de chocolate e salgadinhos? Quem lembra dos acordes da guitarra que já não soa?
Das teclas brancas, das teclas negras.
Eu lembro.
Eu não busco a agitação, não busco as ruas cheias de gente. Não quero o capitalismo selvagem, desprezo as malditas aparências e é possível desfrutar sem tudo isso.
os meus 'pequenos momentos de felicidade' eram imensos nessas velhas horas.
E de que me importa que não se repitam?
As lembranças fazem parte do seleto grupo de coisas eternas, não é mesmo?
É, talvez eu esteja outra vez tentando viver do passado. Mas quem não faz isso? Quem despeja as lembranças na privada e dá a descarga antes de dormir?
O presente é passado também. Ou é mentira que o tempo não pára?

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